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UFRJ Campeã do Petrobowl 2016

A equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se sagrou, de forma incontestável, a grande campeã do torneio Petrobowl 2016, que ocorreu durante o ATCE 2016, em Dubai, EAU. 


UFRJ Campeã do Petrobowl 2016

O time, formado pelos estudantes Felipe Adrião, Claudio Salinas, Gabriel Costa, Vinicius Moraes e Felippe Pardini demonstram uma performance fora de série e trouxeram, pela primeira vez na história da competição, o troféu para a América do Sul. Para conseguir tal feito a UFRJ derrotou as equipes da University of Texas at Austin (EUA – campeões em 2009/2011), IFP (França), UNAM (México – campeões em 2015), Colorado School of Mines (EUA – campeões em 2006/2012/2013) e, na grande final, University of Louisiana at Lafayette (EUA) pelo placar de 144 a 47.

O caminho para essa conquista começou em Abril deste ano, durante o Petrogames 2016, promovido pela Seção Brasil, quando a UFRJ fez a final contra a equipe da UENF e obteve o patrocínio da Seção para viajar para a Argentina e disputar o Regional Qualifier. Nesse evento, a UFRJ continuou mostrando força ao conquistar o torneio e recebeu o apoio da SPE Inc. para ir a Dubai competir na etapa final do Petrobowl.

Para conseguir tal feito, o Capítulo da UFRJ conta com uma estrutura já consolidada de de formação das equipes, que conta com processo seletivo para definição dos membros da equipe, os quais realizam uma rotina exaustiva de treinamento e preparação ao longo do ano que incluiu pelo menos 3 horas diárias de estudo em grupo.

Palavras do capitão da equipe, Claudio Salinas:

“A magnitude desta conquista não pode ser descrita por palavras, somente as lágrimas, os gritos de euforia e os abraços emocionados ao final de cada jogo podem satisfazer essa função. Nossos profundos agradecimentos vão a todos que estiveram envolvidos em nossa jornada, seja direta ou indiretamente. Mas precisamos fazer um agradecimento especial às pessoas e instituições fundamentais para a equipe: Prof. Paulo Couto, Prof. Santiago Drexler, Escola Politécnica da UFRJ, Barra Energia e Prof. Shiniti Ohara, e todos contribuidores da “vaquinha”.

Comentário Felippe Pardini:
A sensação de ser campeão mundial é quase indescritível: são muitas emoções e muitos flashbacks ocorrendo concomitantemente. Talvez somente os abraços apertados e as lágrimas ao final do jogo contra Louisiana at Lafayette possam traduzir este incrível sentimento.
O fato de poder dizer que a UFRJ – e também o Brasil – são campeões inéditos do PetroBowl nos enche de muito orgulho e honra. Nosso final de jornada em Dubai coroou anos de preparação, estudo diário e dedicação, acompanhados de muito foco, confiança no grupo e também de muito cansaço.
O PetroBowl é muito mais que uma competição do tipo quiz sobre assuntos acadêmicos e não-acadêmicos da indústria do petróleo. É também uma disputa entre Universidades do mundo inteiro e um teste de controle emocional: não basta os jogadores serem bons alunos se não possuírem frieza e muita coragem. Além disso, é uma ótima forma de testar os conhecimentos obtidos na faculdade, visto que abrange praticamente todas as áreas da indústria, e também de representar sua Universidade e seu país, representações as quais significam algumas das maiores honras possíveis para um aluno e cidadão, respectivamente.

Comentário Claudio Tejerina:
Nem mesmo em meus sonhos mais assombrosos imaginei que ia levantar o troféu de campeão do mundo, nesse segundo, ao levantar meus braços, o tempo congelou-se e senti júbilo que me esvaziava e completava instantaneamente. Para mim, mais importante que a vitória foi a jornada, vivenciar uma montanha russa de emoções e criar uma ligação especial com cada um dos integrantes do time me mostrou que os momentos épicos na vida são compartilhados.
Aprendi quão importante é acreditar em outras pessoas e que haja reciprocidade, pois bem, representar dois países, uma faculdade e um continente não é uma tarefa banal. Esse desafio constante que tive durante dois anos me fez crescer em todos os sentidos e agradeço com lágrimas nos olhos a todas as pessoas que acreditaram no time e testemunharam a luta que enfrentamos dia a dia. Estou ansioso para ver qual desafio a vida me trará agora… no final é a vida que escreve as melhores histórias.

Comentário Gabriel Magalhães:
Sempre quis ser campeão mundial. Fui atleta, durante a adolescência, o espírito competitivo e de equipe estão em mim e não vão sair nunca, quando entrei na equipe, entrei pensando que poderia unir minha formação acadêmica com esse espirito. Durante toda nossa jornada, tinha certeza que todos do time também tinham o mesmo pensamento, eu estava em casa. Acho que ganhamos não porque éramos a equipe que mais tinha estudado, nem porque era a mais inteligente, até porque ali estavam os melhores alunos de engenharia de petróleo do mundo, e queriam o primeiro lugar assim como nós. Ganhamos porque fomos a equipe mais integrada, que sabia o papel de cada um ali dentro, e que se ajudava a todo momento, e ganhamos porque mais do que o prêmio, gostaríamos de mostrar para o mundo inteiro quem somos nós brasileiros, que não somos representados por minorias que tentam sujar a imagem do Brasil e frear nosso desenvolvimento. Somos fortes, somos persistentes, somos muito bons no que fazemos, somos brasileiros! E colocamos nossa universidade no topo do mundo! O pensamento agora é trabalhar mais para ano que vem, e sim, Dubai é incrível! A viagem não poderia ter sido melhor, foi a experiência mais incrível que já tive.

Comentário Vinicius Veleda:
Não importa o que você faça, busque sempre a perfeição, busque sempre ser o melhor. Sacrifício, disciplina, foco, força, são palavras que apenas os vencedores conhecem. Os medianos se contentam com o básico, busque ser diferenciado. A recompensa vem, as vezes cedo as vezes tarde, mas o certo é que ela vem. Foi nesses pensamentos que nosso time se ergueu. Horas árduas de estudo, dedicação exclusiva para a concretização desse sonho. E a recompensa veio, hoje somos Campeões Mundiais. Hoje levamos o Brasil e a UFRJ ao topo do mundo.

Comentário de Andrej Luigi, ex-membro da equipe Petrobowl da UFRJ que estava na plateia acompanhando o evento:

“UFRJ campeã do Petrobowl Internacional” para muitos pode ter soado como surpresa mas vendo a motivação e espírito vencedor da equipe atual sabíamos perfeitamente que isso seria possível. E o mais importante: eles sabiam disso. Como ex-membro da equipe, víamos que muitas vezes as derrotas ocorriam nos detalhes: as vezes pela competição não ser na nossa língua mãe, as vezes pelo nervosismo, mas essa equipe soube direcionar muito bem os estudos e encontraram uma motivação própria fora do comum para tornar o sonho deles realidade. Sem saber que o fazendo, estariam realizando o sonho de muitas outras pessoas, como o meu de ver a UFRJ no topo, e despertando muitos outros sonhos das equipes que virão pela frente de todo o país.
Estar na torcida foi algo incrível, principalmente pelas grandes emoções das duas vitorias que ocorreram na última pergunta (ou nos últimos segundos) contra universidades que já tinham sido campeãs (unam e colorado). Apesar da surpresa por parte dos presentes com a primeira universidade sulamericana campeã mundial, o reconhecimento foi instataneo, tamanha a superioridade na grande final.  Como um bom brasileiro, só me resta dizer que tenho muito orgulho desse lado batalhador e vitorioso que está por trás dos grandes acontecimentos que vemos na midia e nos faz pensar cada vez maior e mais longe. Hoje tivemos mais uma prova de que o que pode see sonhado, pode ser alcançado. Sempre!

Alguns fotos do evento:

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