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Spe workshop: ‘Offshore Fields Life Extension’

Nos dias 21 e 22 de março foi realizado, no Everest Rio Hotel, o Workshop "Offshore Fields Life Extension"


Spe workshop: ‘Offshore Fields Life Extension’

SPE workshop: ‘Offshore Fields Life Extension’

Local: Everest Rio Hotel / Rio de Janeiro
Data: 21 e 22 de marco de 2017
Número de participantes: 60
Chairperson: Milena Maciel (Petrobras)
Co-chairperson: Peter Slaiby (Shell)
Patrocinadores: Halliburton, Total

Resumo – Avaliação do potencial do reservatório
• A viabilidade da extensão da vida de um campo exige uma análise cuidadosa das reservas remanescentes, potencial dos poços, previsão de produção e avaliação técnico – econômica.
• A previsão de produção deve considerar as opções de novas locações, de adensamento de malha. Em campos offshore a sísmica 4D (seja com levantamentos pontuais ou permanente) tem sido fundamental para a seleção dessas locações.
• Deve-se avaliar a possibilidade de implantar métodos de recuperação melhorada (EOR, IOR), de acordo com as especificidades de cada campo. No caso de campos offshore os métodos de EOR mais utilizados, notadamente em águas rasas no Mar do Norte são o WAG (Water Alternating Gas), injeção de gás miscível e injeção de água com salinidade controlada, este método ainda em fase de avaliação. Existem também, em vários locais do mundo, alguns projetos piloto de injeção de polímero offshore.
• Há ainda espaço, no que tange à revitalização, para campanhas de perfilagem a poço revestido, recanhoneio, estimulação, restauração de poços, troca ou implantação de sistema de elevação artificial.
• Uma vez definido que é viável estender a vida do campo, é necessário avaliar a melhor opção: (a) estender a vida das facilidades de produção (instalações de superfície, submarinas, integridade de poço); (b) descomissionar os sistemas existentes e revitalizar o campo, com a implantação de um novo Sistema de produção.
• Idealmente, convém planejar a extensão da vida do campo desde a concepção dos projetos de desenvolvimento da produção (life cycle planning).

Resumo – Extensão da vida das facilidades de produção
• Houve um consenso entre os participantes sobre a necessidade de incentivos fiscais para viabilizar a extensão da vida de campos maduros em ambiente offshore e também para o emprego de métodos de recuperação melhorada (EOR).
• Os representantes da ANP e MME solicitaram que a indústria apresente ideias sobre os tipos de incentivos que o Governo poderia considerar,  para viabilizar a extensão da vida de campos maduros offshore.
• É fundamental priorizar os investimentos a serem feitos em manutenção, integridade e monitoração de poços / dutos de coleta. Ou seja, conhecer bem o Ativo e suas necessidades principais.
• Os investimentos em obtenção de informações sobre os sistemas, projetos piloto, inspeção e avaliações de engenharia são imprescindíveis para definir a viabilidade da extensão da vida do campo. A extensão da vida compreende “pensar diferente”, para obter resultados que viabilizem a extensão da vida.

Resumo – Descomissionamento
• Um dos pontos mais discutidos sobre descomissionamento foi o tamponamento e abandono dos poços (P&A), atividade complexa e cara.
• Foi discutida a tecnologia de intervenção sem riser (“riserless”) – oportunidade para redução de custos, pelo uso de sondas adequadas para águas mais rasas em poços situados em águas profundas.
• Outro tópico muito debatido foi a avaliação de barreiras de segurança, incluindo novos materiais.
• Os participantes consideram necessária aproximação maior entre os órgãos reguladores e a indústria, para criar diretrizes técnicas para avaliação de alternativas para descomissionamento de plataformas no Brasil.
• Tendo em vista a importância do tema, sugeriu-se que Operadores, companhias de serviço e órgãos reguladores trabalhem juntos para:
– Aumentar a segurança em todas as operações envolvendo abandono de instalações
– Atender as expectativas dos acionistas e da sociedade
– Minimizar impactos ambientais
– Reduzir custos

• A utilização de jaquetas como “recifes artificiais” poderia ser considerada como alternativa para o descomissionamento de plataformas fixas.

Resumo – Revitalização
• Campos maduros offshore têm risco geológico mais baixo do que campos novos e podem trazer rápido retorno para o investimento.
• Os casos de revitalização de campos maduros apresentados indicaram aumento da produção e da recuperação, redução dos custos
operacionais, otimização da produção e aumento do valor presente líquido.
• As lições aprendidas no período de operação do campo são importantes para a definição do projeto de revitalização.
• Foram discutidos novos modelos de negócio para a revitalização de campos maduros, especialmente aqueles de risco e recompensa com as Companhias de Serviço. Um ponto de permanente discussão, que dificulta o avanço desta modalidade, é a definição da curva base, que seja aceita pelas duas partes (Operadora e Companhia de Serviço).
• No caso de novos poços (adensamento de malha), devem ser avaliados projetos mais simples, especialmente os poços “monobore”.
• Foi consenso que o trabalho em equipes multidisciplinares é fundamental para encorajar novas ideias, viabilizando o projeto de revitalização.

Breve depoimentos de alguns estudantes que participaram do evento:

“O evento superou minhas expectativas, uma vez que nunca tinha participado de um workshop do nível do ‘Life Extension’. Gostaria de agradecer a oportunidade que nos deram de participar e poder aprender um pouco mais, já que algumas coisas que vimos nas apresentações não são passadas na universidade. Foi uma experiência única o contato que tivemos com os profissionais. A apresentação que eu mais gostei foi sobre P&A ministrado pelo Jørn Tire Giskemo. Com certeza agregou muito pra visão que eu tenho sobre o
mercado e o network que fizemos com alguns palestrantes foram fundamentais para eu compreender algumas coisas sobre o mercado de trabalho. ” Isadora Adorno do Carmo (Estudante de graduação em Engenharia de Petróleo e Gás na Universidade do Grande Rio)

“Gostei demais do evento, tecnicamente foi muito interessante e muito motivador. O tema abordado não vejo muito difundido nas faculdades e demais eventos. assim foi um aprendizado completo com o que há de mais novo na indústria, e com profissionais da indústria que abre possibilidades para um jovem profissional.”
Renato Merino (Estudante de graduação em Engenharia de Petróleo e Gás na Universidade Veiga de Almeida)

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