#12 SPE Brasil Webinar Series: “Oportunidades em tempos de mudança: lições aprendidas de corporações resilientes”

Apresentação

"Oportunidades em tempos de mudança: lições aprendidas de corporações resilientes"

Há tempos nossa indústria não enfrentava uma disrupção como a dos tempos atuais: uma queda acentuada do preço do barril combinada a uma pandemia. Nossa premissa básica de trabalho – deslocamento de trabalhadores vindos de inúmeros lugares, inclusive do exterior, em direção aos seus postos de trabalho nas unidades – foi brutalmente interrompida.
Mas a boa notícia é que a nossa indústria mostrou que é um exemplo de resiliência e rapidamente se adaptou. Uma rotina de testes foi estruturada do zero, procedimentos de confinamento foram implementados e os regimes de embarque foram modificados para se adaptar às restrições. A produção de petróleo e gás no país não sofreu impactos significativos e o cenário de catástrofe – dado como certo em meados de março - não se confirmou.
Porém sabemos que esse cenário não é sustentável, os custos estão muito acima do esperado e o stress dos profissionais envolvidos podem causar acidentes, bem como comprometer o desempenho operacional de nossas atividades.
E se a pandemia se prolongar mais que o esperado? E se tivermos mais emergências sanitárias? E se as restrições de deslocamento continuarem? Não seria esse o momento para questionarmos o modus operandi de nossa indústria e aproveitarmos para, de fato, buscar uma forma de trabalho nas unidades mais segura, com menores custos e com um desempenho operacional igual ou superior?
Esse webinar se propõe a discutir a viabilidade da operação remota de unidades offshore; da redução da força de trabalho a bordo através da adoção do multiskilling incluindo os aspectos do aumento do risco contratual; da adoção do IoT (Internet of Things) de forma ampla para permitir um gerenciamento efetivo dos parâmetros operacionais; da adoção da automação para substituir as pessoas nas tarefas de alto risco e/ou repetitivas; do uso da inteligência artificial e do aprendizado de máquina em nossas atividades para aumentar a produtividade, monitorar a execução e evitar exposição ao risco; do uso de drones, exoesqueletos e AUVs para a realização das tarefas de inspeção e manutenção e, finalmente, o quão longe estamos de termos, de fato, unmanned platforms.