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Uma agenda positiva para o setor subsea

O 1º SPE Brazil Subsea Symposium: Unleashing the potential of Subsea 4.0 teve como um de seus objetivos, debater questões que pudessem ser consolidadas em uma agenda propositiva do setor. Reunimos aqui algumas proposituras de alguns participantes e chair das sessões, com o objetivo de promover a reflexão sobre o assunto, que será retomado em outros eventos da SPE.


Uma agenda positiva para o setor subsea

Eduardo Costa

“A inovação aberta é o caminho para este setor. Por isso mesmo, uma agenda positiva deve passar por políticas de incentivo à aproximação de operadoras com universidades e empresas. Não apenas as grandes empresas, mas também as startups, que possuem melhores condições para realizar inovações disruptivas. Acho que estamos no caminho certo e o novo regulamento da cláusula de P&D da ANP reflete essa transição em direção a uma indústria subsea brasileira vibrante”. Eduardo Costa – Ouro Negro

Bruno_Teijin-Aramid

 

“A agenda positiva (ou propositiva) passaria por estimular uma cooperação na essência, visando o avanço da indústria como um todo em sua base, estabelecendo novos patamares de partida para a diferenciação entre as exploradoras posterior a este ponto. Da mesma maneira, diversificar a base componente destas corporações, adicionando competências e experiências diversas, quer seja ferramentais (como cientistas de dados), quer seja conceituais (como business partners ou gestores com competências voltadas para a gestão de pessoas que a execução das tarefas desejadas) certamente trará uma pluralidade de ideias e de formas de execução das diversas atividades relacionadas”. Bruno Rodrigues -Teijin Aramid do Brasil

 

“É necessário que haja uma adequação da cláusula de investimento em P&D da ANP para a indústria 40, de forma que o desenvolvimento de software, por exemplo, também seja visto como item passível de ser inserido em projetos financiados com esses recursos. Também é importante que seja incluída a redução de impostos para itens como, por exemplo, sensores, os quais podem ser integrados no Brasil para gerar novos produtos com alto valor agregado”. Melquisedec Santos – 4Subsea

Mario Ribeiro Galp

 

“Criamos um Joint Industry Project (JIP) Brasil 4.0 New Subsea Frontier, com o objetivo de conseguir a qualificação de produtos e sistemas inovadores em estreita colaboração entre a indústria fornecedora, institutos de pesquisa e empresas petrolíferas, fornecendo financiamento para o desenvolvimento e teste de protótipos e instalações piloto offshore. Este JIP,  visa o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias que possam reduzir o custo das atividades de exploração, aumentar as taxas de recuperação, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir para melhorar as condições de saúde, segurança e meio ambiente. O financiamento no âmbito desse JIP destina-se a melhorar os esforços do próprio setor para desenvolver novas tecnologias e apoiar projetos de alta relevância e benefício socioeconômico. O financiamento é para ajudar a manter a expertise brasileira, o emprego e uma indústria fornecedora competitiva”. Mario Luis Ribeiro – Head de Projetos de Desenvolvimento & Produção da GALP

Rosane Zagatti

 

“Shell, Total e Petrobras,  que estão desenvolvendo projetos de PD&I nessa área,  se reuniram no final do evento  e criaram  um grupo de trabalho  sobre Manufatura Aditiva com o objetivo de trocar experiencias e criar uma  visão estratégica do tema . O trabalho colaborativo nessa e em outras áreas pode nos levar a alcançar resultados no mais curto prazo,  adicionando ainda mais valor à nossa indústria”. Rosane Zagatti,chair da sessão Digital technologies applied to subsea systems – What is missing?

 

Alex Dal Pont

“Podemos avaliar o uso de uma das propostas da revisão do regulamento de P&D da ANP para estabelecer um mecanismo de cooperação que pudesse agregar valor para o segmento subsea. Uma organização independente inspirada no DeepStar (EUA) e no Demo 2000 (Noruega) que promovem o desenvolvimento de tecnologias de forma compartilhada para o segmento submarino. A ideia seria manter um fórum permanente das operadoras e fornecedores em torno das tecnologias priorizadas para a área, com o apoio da ANP. Se bem sucedido, podemos juntar a indústria em fóruns mais específicos, com uma agenda organizada e periódica”. Alex Dal Pont, chair da sessão Improvement of the technological development environment in Brazil.

 

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